sexta-feira, 29 de abril de 2011

Órgãos

Ossos:O corpo de um recém-nascido tem trezentos ossos. Em um adulto, esse número baixa para 206. Isso acontece porque ao longo da vida, alguns ossos se fundem e formam um só. O fêmur é o osso mais comprido do corpo humano. É o que fica na coxa. Numa pessoa de 1,80 metros, ele tem cerca de cinqüenta centímetros. O menor osso, o estribo, fica dentro do ouvido e mede 0,25 centímetros.
Os ossos representam 14% do peso total do co
rpo humano. O desenvolvimento do esqueleto humano se completa aos 22 anos. No macaco ele vai até os 12 anos.

Coração:O coração bate setenta vezes por minuto. Isso quer dizer que dá 100 mil batidas por dia, 3 milhões por mês e 37 milhões por ano. O coração da mulher é um pouco mais acelerado. Ao longo de um minuto, dá oito batidas a mais do que o do homem. Nos recém-nascidos, o coração bate 120 vezes por minuto.
Em um minuto, o coração lança cinco litros
de sangue em todo o corpo. Ele é uma bomba que movimenta quatrocentos litros de sangue por hora. Tem dois movimentos: SÍSTOLE E DIÁSTOLE. A sístole, quando ele se contrai, se encarrega da distribuição do sangue. O coração descansa durante a diástole.
Num adulto, pesa de 280 a 340 gramas. É dividido em quatro partes: Dois átrios, que recebem o sangue das veias, e dois grandes ventrículos, na parte de baixo, que impulsionam o sangue para dentro das artérias.

Fígado: É o maior órgão interno e um dos mais importantes. Pesa cerca de 1 kg no homem adulto e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg.

Características: Armazena ferro e certas vitaminas em suas células, emulcionamento das gorduras, removerem a glicose é uma das suas características.

Cérebro: é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica. A presença de grandes áreas cerebrais relacionadas ao controle da face e das mãos explica por que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurônios.

Esôfago: O esôfago é um canal muscular com cerca de 20 a 25 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura, estende-se da faringe ao estômago; é a parte mais estreita do tubo digestivo. Desde a origem até a terminação, o esôfago atravessa necessariamente a parte inferior do pescoço, a cavidade torácica, o diafragma e a parte superior da cavidade abdominal.

É um órgão situado na linha mediana, na frente da coluna vertebral. Termina lançando-se no estômago ao nível da cárdia.

O bolo alimentar chega ao estômago, empurrado pelas contrações do esôfago, são os chamados movimentos peristálticos, também executados pelo estômago.

Estômago: O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a decomposição dos alimentos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos.

Intestino delgado: Ocorre a parte mais importante da digestão e é absorvida a maior parte dos nutrientes. O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4 cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno ,jejuno e íleo.

Intestino grosso: Tem um importante trabalho na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal). Mede cerca de 1 m de comprimento. Ele divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Uma parte importante do ceco é o apêndice vermiforme vestigial, com cerca de 8 cm de comprimento, cuja posição se altera com freqüência. A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal.

Faringe: É um canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório e se comunica com a boca e com as fossas nasais. Se estende da base do crânio à borda inferior da cartilagem cricóide, continuando pelo esôfago. A faringe (ou garganta) é ladeada pelos grandes vasos sanguíneos do pescoço e pelos nervos glossofaríngeos, pneumogástrico ou vago, e hipoglosso. Divide-se em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe); faringe bucal (orofaringe); faringe inferior (hipofaringe, laringo-faringe ou faringe esofagiana).O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, que o conduz até a laringe. Constitui a passagem dos alimentos em direção ao esôfago.

Glândulas salivares: A presença de alimento na cavidade bucal, bem como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que é um líquido levemente alcalino, uma solução aquosa, de consistência viscosa, que umedece a boca, amolece a comida e contribui para realizar a digestão.A saliva contém a ptialina ou amilase salivar. Na cavidade bucal, a ptialina atua sobre o amido transformando-o em moléculas menos complexas. Três partes de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal; parótida, submandibular e sublingual.

Pâncreas: É uma glândula digestiva de secreção interna e externa, de mais ou menos 15 cm de comprimento e de formato triangular, localizada transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago. O pâncreas é formado por uma cabeça que se encaixa no quadro duodenal, de um corpo e de uma cauda afilada. A secreção externa dele é dirigida para o duodeno. O pâncreas comporta dois órgãos estreitamente imbricados: pâncreas exócrino e o endócrino.

Laringe: A laringe é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas. É uma câmara oca onde a voz é produzida. Encontra-se na parte superior da traquéia, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, que aparece como uma saliência na parte anterior do pescoço, logo abaixo do queixo, é uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe é chamada glote. Acima dela existe uma espécie de "lingüeta" de cartilagem, denominada epiglote, que funciona como uma válvula. Quando engolimos, a laringe sobe, e sua entrada é fechada pela epiglote de modo a impedir que o alimento engolido penetre nas vias respiratórias. A laringe é unida por meio de ligamentos ao osso hióide, situado na base da língua.

Pulmão: É um órgão esponjoso que executa a respiração. Tem aproximadamente 25 cm de comprimento e 700 g de peso, situado na cavidade torácica. O pulmão direito é ligeiramente maior que o esquerdo e está dividido em três lóbulos; já o pulmão esquerdo tem apenas dois lóbulos. Na face interna de ambos os pulmões, existem uma abertura por onde passam os brônquios, as artérias pulmonares e as veias pulmonares. O ar inalado passa, através da traquéia, que se divide em dois tubos, denominado brônquios; cada brônquio leva a um pulmão. Dentro dos pulmões, os brônquios se subdividem em bronquíolos e estes terminam em uns saquinhos chamados alvéolos.

Rins: Os rins situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral, nessa posição estão protegidos pelas últimas costelas e também por uma camada de gordura. Cada rim tem cerca de 10 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e um pouco mais de 2,5 cm de espessura. A massa do rim no homem adulto varia entre 125 e 170 g; na mulher adulta, entre 115 e 155 g. Tem cor vermelho-escuro e a forma de um grão de feijão enorme.

Sangue: É uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em uma pessoa normal sadia, cerca de 50% do volume de seu sangue são células (a maioria de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares. Este movimento circulatório do sangue ocorre devido à atividade coordenada do coração, pulmões e das paredes dos vasos sanguíneos. O sangue transporta ainda muitos sais e substâncias orgânicas dissolvidas. No interior de muitos ossos, há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.

Dentes: São estruturas duras, calcificadas, presas aos maxilares superior e inferior, cuja atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão protegidos por várias camadas de tecido.

Doença da Cárie: Os dentes são suscetíveis a um processo de putrefação (cárie dental). A

bactéria acidogênica oral, que está sempre presente na boca, reage com os carboidratos para formar ácidos capazes de dissolver o esmalte, permitindo a penetração de outras bactérias na dentina. Com o tempo, a cárie provoca uma cavidade na estrutura do dente.

Traquéia: È uma parte do aparelho respiratório, localizada no pescoço, que se estende à laringe e aos brônquios. É um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro e 10 cm de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Podem-se sentir os reforços cartilaginosos da traquéia tocando com os dedos a região anterior da garganta, logo abaixo do pomo-de-adão. Na região superior do peito a traquéia se bifurca, dando origem aos brônquios. Estes são dois tubos curtos, também reforçados por anéis de cartilagem, que conduzem o ar aos pulmões.

Vesícula Biliar: È um saco membranoso, em forma de pêra, e é um reservatório alongado, situado na face inferior do fígado (lado direito). É um órgão muscular em que se acumula a bile no intervalo das digestões, a bile é produzida pelo fígado, passa pela vesícula biliar através de um pequeno tubo chamado ducto cístico. Os tecidos que constituem as paredes musculares da vesícula biliar concentram a bile, absorvendo grande parte da sua água e mantêm-na recolhida até o início do processo de digestão.Quando estimulada, a vesícula biliar contrai-se e manda a bílis concentrada através do ducto biliar até o intestino delgado, auxiliando a digestão.A afecção mais freqüente da vesícula biliar é a presença de cálculos que ocorrem devido à existência de quantidades excessivas de cálcio e colesterol .